Mundo católico despede-se hoje do seu líder

O mundo católico dará neste sábado o último adeus ao seu líder, o papa Francisco, que morreu na manhã de segunda-feira, aos 88 anos.

O corpo do Papa encontra-se em câmara ardente na Basílica de São Pedro, desde quarta-feira, 23, cujas cerimónias fúnebres acontecem hoje.

O Chefe de Estado angolano, fará parte das cerimónias em companhia da Primeira Dama da República, Ana Dias Lourenço, figurando-se entre os 50 chefes de Estado e dez monarcas presentes no local.

Até ao momento, 130 delegações estrangeiras estão confirmadas para as cerimónias fúnebres, de acordo com a diplomacia do Vaticano.

Entre os dignitários confirmados estão o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o chefe de Estado da Argentina – país natal do pontífice – Javier Milei.

Por cá, o bispo Dom Zacarias Camuenho, afirmou que o Papa Francisco “partiu com a missão cumprida pelo facto de ter morrido depois da Páscoa, e que a sua última aparição pública perante milhares de fiéis na Praça de São Pedro é um sinal de profecia e de graça”.

Já o padre Celestino Epalanga afirmou que “o Papa Francisco deixa uma igreja atenta aos desafios do mundo”.

Nos últimos momentos de vida do Papa Francisco, esteve, ao seu lado, o cirurgião Sergio Alfieri, que revelou como é que o Sumo Pontífice viveu os últimos minutos – e que um dos seus desejos era morrer em casa.

Segundo conta o Corriere della Sera, nas primeiras horas da manhã de segunda-feira, Alfieri recebeu uma chamada do enfermeiro pessoal do Papa que alertou que o estado de saúde de Francisco estava a piorar e que, talvez, precisasse de ir para o hospital.

Sergio Alfieri contou ainda que, após a morte do Papa, ficou no quarto juntamente com os enfermeiros e os secretários, revelando que depois chegou o cardeal Parolin que “pediu para que todos rezassem”.

O cirurgião disse ainda que, quando entrou no quarto, Francisco tinha os olhos abertos e não aparentava estar com dificuldades respiratórias. No entanto, não respondeu a nenhum estímulo que lhe foi feito.

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