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Oposição critica governo por conceder asilo a ex-primeira-dama

Nadine Heredia foi sentenciada a 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro; ela chegou no Brasil na 4ª feira (16.abr)

Políticos da oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticaram a decisão do governo brasileiro de fornecer asilo à ex-primeira-dama do Peru Nadine Heredia, condenada pela Justiça do país vizinho por lavagem de dinheiro.

Por meio de seu perfil no Instagram, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirmou que “Lula joga o nome” do país “na lama”. Nadine Heredia e seu filho menor de idade foram acolhidos sob a Convenção de Asilo Diplomático de 1954. Chegaram ao Brasil na 4ª feira (16.abr).

O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), que foi procurador da República, se manifestou sobre o caso nas redes sociais afirmando que o Brasil “já foi exportador de corrupção na época do Petrolão” e agora teria virado “importador de corruptos”.

Dallagnol ainda criticou o STF (Supremo Tribunal Federal): “Lula e o STF transformaram oficialmente o Brasil em um porto seguro para criminosos internacionais e confirmaram, aos olhos do mundo, nosso status de terra da impunidade”.

“Moral da história: imoral”, declarou no X (ex-Twitter) o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), sobre o asilo da ex-primeira-dama do Peru.

“O governo decide anistiar com direito a avião presidencial uma condenada por corrupção no Peru e, ao mesmo tempo, se mobiliza contra a anistia aos populares do 8 de janeiro!”, afirmou o congressista.

ENTENDA

Nadine Heredia e o seu marido, o ex-presidente peruano Ollanta Humala (2011-2016), foram condenados a 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro, acusados de receber recursos ilegais da Odebrecht e do governo venezuelano. Ambos negam as acusações.

O julgamento durou 3 anos, período em que o ex-presidente alegou perseguição política.

Humala é o 2º ex-presidente peruano preso e o quarto envolvido no caso Odebrecht, que passou a se chamar Novonor em 2020.



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