O primeiro Papa norte-americano Leão XIV pediu nesta segunda-feira, 12, durante uma audiência com a comunicação social, que acompanhou o conclave, a libertação dos jornalistas presos e a salvaguarda do bem precioso da liberdade de expressão e de imprensa.
Perante milhares de jornalistas reunidos no Salão Paulo VI para a primeira audiência do seu pontificado, Leão XIV disse querer “reiterar a solidariedade da Igreja para com os jornalistas presos por procurarem e reportarem a verdade”, pedindo a sua libertação.
“A Igreja reconhece nestes testemunhos – penso naqueles que narram a guerra, mesmo à custa da própria vida – a coragem daqueles que defendem a dignidade, a justiça e o direito dos povos a serem informados, porque só as pessoas informadas podem tomar decisões livres”, afirmou Robert Francis Prevost, na sua mensagem.
“O sofrimento destes jornalistas presos desafia a consciência das nações e da comunidade internacional e convoca-nos a todos para salvaguardar o precioso valor da liberdade de expressão e de imprensa”, acrescentou.
O Papa, de 69 anos e eleito há quatro dias, iniciou a sua mensagem com as palavras “Bem-aventurados os que trabalham pela paz”, pedindo aos profissionais da imprensa que “usem um tipo diferente de comunicação, que não procure o consenso a todo o custo, que não se revista de palavras agressivas, que não abrace o modelo da competição e que nunca separe a busca da verdade do amor com que devemos procurá-la humildemente”.
Leão XIV destacou ainda que o imenso potencial dos desenvolvimentos tecnológicos e da inteligência artificial exige responsabilidade e discernimento.
Um tema que já tinha abordado no fim-de-semana, quando explicou que a escolha do seu nome de Papa se deveu ao facto de acreditar que a Igreja deve enfrentar actualmente os desafios de “outra revolução industrial” que é o desenvolvimento da Inteligência Artificial.
Admitiu que o mundo está a viver tempos difíceis de navegar e de comunicar, o Papa lembrou aos jornalistas que estão na linha da frente, quando narram conflitos e esperanças de paz ou situações de injustiça e pobreza.
Por isso, pediu-lhes que escolham consciente e corajosamente o caminho da comunicação da paz, tendo sido aplaudido pelos jornalistas em vários momentos do discurso.
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