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Petrobras confirma saída do diretor Mauricio Tolmasquim

A estatal anunciou que ele ficará no comando da Transição Energética e Sustentabilidade até 3ª feira (27.mai)

A Petrobras confirmou na noite de 6ª feira (23.mai.2025) a saída do diretor de Transição Energética e Sustentabilidade, Mauricio Tolmasquim. Eis a íntegra do comunicado (PDF – 80 kB).

Ele ficará no cargo até 3ª feira (27.mai.2025). Tolmasquim deixará a estatal para assumir a função de conselheiro da Eletrobras, empresa do setor elétrico privatizada em 2022.

A decisão foi tomada pelo Conselho de Administração da estatal de forma negociada com Tolmasquim. Dois meses antes, ele havia notificado a Petrobras de que havia sido indicado para uma vaga no Conselho de Administração da Eletrobras, em eleição que ocorreria no fim de abril.

A Petrobras avaliou possível conflito de interesses, já que ambas as empresas atuam no setor energético.

Tolmasquim será substituído interinamente pelo diretor-executivo de Processos Industriais e Produtos, William França.

PERFIL E LEGADO

Ex-presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), ligada ao Ministério de Minas e Energia, Mauricio Tolmasquim tem experiência em assuntos ligados a energia e transição energética. Ele estava na Petrobras desde 2023.

Uma das últimas ações de Tolmasquim à frente da diretoria de Sustentabilidade da Petrobras foi a elaboração da versão atualizada do Caderno de Mudança do Clima, divulgado na 6ª feira (23.mai.2025).

O documento traz informações sobre a pegada de carbono da empresa, enumera realizações de redução de emissão de GEE (gases de efeito estufa) durante processos como o de exploração, produção e comercialização de combustíveis, além de apontar ações de busca por fontes de energia mais verdes.

Tolmasquim concedeu uma entrevista exclusiva à Agência Brasil, na qual detalhou informações, como a de que as emissões absolutas de GEE provenientes de operações da Petrobras totalizaram 47 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO²).

Esse patamar fica em linha com as emissões de 2022 (48 milhões) e 2023 (46 milhões) e representa redução de 40% em relação a 2015.

Na entrevista, o diretor manifestou que sua saída não afetará os planos de descarbonização da diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade.

“Todas as ações estão institucionalizadas, então, independentemente de qualquer pessoa que esteja aqui, elas vão adiante, isso eu tenho certeza”, afirmou.


Com informações da Agência Brasil.



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