Ainda sobre a crise de capital humano do Banco Sol, que no mês corrente encerrou 39 balcões em todo o país, deixando muitos funcionários do sector desempregados, o Sindicato Nacional dos Empregados Bancários de Angola (SNEBA) publicou no seu site oficial, que o plano de recapitalização e reestruturação da instituição “é irresponsável, de tremenda incúria e, quiçá, com a cumplicidade dos accionistas”.
A decisão do Banco Sol, segundo o sindicato, considera ser incompreensível do por que a instituição apresenta uma série de problemas de rentabilidade, falta de liquidez, alta carteira de crédito malparado, insuficiências no controlo interno, incumprimentos com os fornecedores de bens e serviços, uma vez que no fecho de exercício do 2023 distribuiu dividendos a todos os níveis, desde accionistas, a membros dos órgãos sociais, gestores e trabalhadores em geral.
“Propomos penalizações aos níveis mais altos, ao invés de sacarem as culpas aos pobres trabalhadores, que se tornam capim na contenda dos elefantes. No país, os gestores e banqueiros nunca são responsabilizados de gestão danosa”, lê-se na nota do SNEBA, divulgada no seu site oficial.
O documento ainda refere que, “parte significativa do crédito malparado foi concedido a pessoas de grupos de pertença e de alianças interessas (compadrios)”.
Vale realçar que o Banco Sol apresentou o seu plano para assegurar a sustentabilidade, viabilidade, competividade e continuidade do seu negócio.
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