Em Moçambique: O partido PODEMOS realizou uma reunião desde quinta-feira da semana passada, onde juntou quatrocentos delegados com vista traçar a estratégia para robustecer a jovem formação política que mandou a RENMO na terceira posição, segundo os resultados eleitorais de 2024.
Entretanto, relatos apontam para dessabores por falta de cumprimento das promessas feitas e condições esperadas pelos participantes. Jornalistas mostram-se desapontados por alegado incumprimento dos 50 dólares norte americanos dia, prometido aos profissionais da comunicação social na cobertura do evento, que ocorreu até esta segunda-feira “luxuoso Golden Peacock Hotel”, que, até este momento nem um metical foi entregue aos jornalistas, segundo fez saber à Rádio Correio da Kianda o jornalista, Romeu Carlos.
Os quatrocentos delegados do partido mostram-se também insatisfeitos com as condições de acomodação dos partidários ao contrário do que se esperava acomodação condigna, os militantes foram apinhados em quartos colectivos, num evento que pode engolir 200 mil dólares.
Romeu Carlos, pensa que o PODEMOS carece de organização para se firmar no cenário político Moçambique, ao contrário da RENAMO que realiza os seus eventos concebidos.
O porta-voz da formação PODEMOS não escusou-se falar sobre o assunto.
Enquanto isso, O histórico da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) Sebastião Chapepa defendeu a saída de Ossufo Momade da liderança do partido e pediu a marcação do Conselho Nacional para a escolha do novo presidente daquela formação política.
“A solução é o conselho nacional reunir-se, agendarem a data do congresso e depois disso tudo o povo escolher o líder que vai nos levar avante. Ossufo Momade não, não pode continuar no partido como líder, pode-se dar um outro cargo, menos de liderança”, disse o antigo comandante Sebastião Chapepa, citado hoje pela comunicação social local, falando em frente à delegação da Renamo na província de Manica, centro do país, também encerrada por antigos guerrilheiros, em protesto.
O histórico, que se auto-intitula um dos primeiros a disparar na guerra dos 16 anos, em 1977, que opôs a Renamo às forças governamentais, crítica o silêncio e a falta de “movimento” de Momade face à situação do partido.
“O que ele faz de errado é estar calado, não movimenta. Recebe dinheiro e está aí a fazer vida em Maputo, a dançar e mais nada”, disse Chapepa, referindo que a actual crise do partido é causada por pessoas que “não sabem como a Renamo começou”.
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