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Políticos e académicos discutem normas conducentes às eleições de 2027

“O cidadão e as eleições” foi o tema que juntou nesta terça-feira em Luanda, a classe política e académica no Centro de Conferência de Talatona, em Luanda, para abordar a problemática do registo eleitoral e participação dos cidadãos, eleições e transparência que contou com a prelecção dos docentes universitários, Paulo Soma, Fernando Paixão Manuel, Carlos Feijó, Lindo Bernardo Tito e José Octávio Serra Van-Duném.

Á margem do certame o coordenador do projecto político “Esperança” disse que toda iniciativa do pacote legislativo eleitoral emana da vontade popular, mais do que colocar as querelas partidárias, é preciso colocar os cidadãos a opinar para reforçar o estado democrático e de direito, Mfuka Muzemba, é de opinião que os prelectores fossem mais académicos do que políticos.

Por seu turno, o Presidente do Partido PALMA, Manuel Fernandes, pensa que o mais importante é haver uma capacidade de diálogo profunda, e não na base de cada proponente ou grupo parlamentar. Olhar para o país, num interesse eleitoral justo competitivo confira oportunidade igual para todos.

Já, a Vice-Presidente da UNITA, Arleth Leona Chimbinda, considera o debate de extrema importância, porque as questões de eleições diz respeito a toda gente, a política do “Galo Negro” espera que o executivo ouça os cidadãos sobre as determinadas preocupações, como é a proposta vinda do Executivo sobre o único documento para o exercício do voto mediante o Bilhete de Identidade, uma vez, uma boa franja da sociedade fica eliminada dos ficheiros.

Já, o secretário do Bureau Político do MPLA para a Reforma do Estado, Administração Pública e Autarquias, Mário Pinto de Andrade, diz que o país tem um problema é a visão como cada um pode ver o pacote legislativo eleitoral, tendo em conta o princípio de que a soberania reside no povo, pressupõe que o cidadão deve participar do processo eleitoral, dai, o político dos camaradas, defende que os órgãos competentes trabalhem no sentido de proporcionar o documento a todos cidadãos em idade eleitoral, sobretudo nas zonas mais recônditas.

Na ocasião, o Secretário de Estado para as Autarquias Locais, Fernando da Paixão Manuel, respondeu as inquietações apresentadas pelos participantes ao certame, disse que é desejo do Estado angolano em evoluir para a obrigatoriedade do voto.

O governante, disse que o sistema não pode depurar todos na base de dados visto que o registo eleitoral é anterior ao processo de votação, para as eleições de 2027, está ser feito um estudo para expurgar os falecidos.

Para o politólogo, Rui Kandove, enaltece a iniciativa da Universidade Dr António Agostinho Neto, por chamar sobre si também assunto que diz respeito a todos, saindo do seu papel formal de formação académico. Kandove, defende mais espaço de debate deste género, ninguém mais quer se acomodar com a narrativa formal do Governo, para perceber o que se passa em torno do sistema eleitoral.

O colóquio teve lugar no Centro de Convenções de Talatona, subordinado ao tema “o cidadão e as eleições” o certame enquadra-se no âmbito dos 50 Anos da Independência Nacional.

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