O analista luso Rui Verde disse nesta sexta-feira, 30, à Rádio Correio da Kianda que a ascensão do Chega está a ser fulgurante, e só terminará quando for ao governo.
Para Rui Verde, estes resultados alcançados pelo partido de André Ventura como o líder da oposição, colocam grandes questões de governabilidade em Portugal, pelo facto de a Aliança Democrática AD de Luís Montenegro tem uma minoria cerca de 30% dos votos, e não chega um terço no Parlamento e tem que contar com o apoio do PS que é um partido que neste momento tem medo irrelevância.
O analista disse ainda que “não há esperança nenhuma da governação e sobretudo não há esperança nas reformas fundamentais para Portugal”.
Rui Verde antevê ainda desaparecimento do PS ou PSD com ascensão do Chega.
Já o especialista em relações internacionais Adalberto Malú disse que a vitória apertada da AD e a pior derrota histórica do PS sinaliza um eleitorado dividido, dificultando coligações e aumentando tensões socais com protestos contra o Chega acusado de racismo.
De acordo com os resultados definitivos das eleições legislativas antecipadas, publicados esta quarta-feira, 28, o Chega partido de André Ventura de extrema-direita, torna-se o primeiro partido da oposição e a segunda força parlamentar.
A contagem dos votos da emigração, dos círculos da Europa e Fora da Europa, terminou esta quinta-feira, 29, na sequência das eleições legislativas antecipadas em Portugal.
De acordo com os resultados, o partido de extrema-direita Chega torna-se na segunda força parlamentar e primeiro partido da oposição, com 60 deputados, ultrapassando assim o Partido Socialista, com 58 deputados na Assembleia Nacional.
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