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Pressão para Lupi deixar o governo aumenta durante o feriado

Ministro da Previdência está no centro das atenções por causa de desvios bilionários no INSS que atingiram aposentados

Ao longo do feriado prolongado do Dia do Trabalhador, a pressão para que o ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), deixe o governo aumentou.

De um lado, auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entendem que a permanência de Lupi no cargo mantém o governo no epicentro do noticiário. Por isso, entendem que, independentemente de ele ter sido responsável pelas fraudes no INSS, ele deve sair.

Do outro, aliados de Lupi também passaram a recomendar ao ministro que deixe o cargo. Ainda que temporariamente. Avaliam que poderia retirar os holofotes dele e do governo. Mas defendem que a sigla mantenha o ministério.

Na 5ª feira (1º.mai), pesquisa AtlasIntel mostrou que 85% dos brasileiros são favoráveis a que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demita o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.

O levantamento foi divulgado depois da repercussão das denúncias de fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) envolvendo descontos indevidos em aposentadorias e benefícios. Eis a íntegra (PDF – 3 MB).

OPERAÇÃO SEM DESCONTO

A PF deflagrou em 23 de abril a operação Sem Desconto para investigar um esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS. A operação cumpriu 211 mandados judiciais de busca e apreensão e 6 mandados de prisão temporária no Distrito Federal e em 13 Estados.

De acordo com a PF, a investigação identificou a existência de irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre os benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo INSS.

O governo informou que em 2023 a CGU deu início a uma série de apurações sobre o aumento do número de entidades e dos valores descontados dos aposentados. A partir desse processo, foram feitas auditorias em 29 entidades que tinham ACTs (Acordos de Cooperação Técnica) com o INSS. Também foram realizadas entrevistas com 1.300 aposentados que tinham descontos na folha de pagamento.

Segundo o governo, a CGU identificou que as entidades não tinham estrutura operacional para prestar os serviços que ofereciam aos beneficiários e que, dos entrevistados, a maioria não havia autorizado os descontos. A Controladoria também identificou que 70% das 29 entidades analisadas não tinham entregado a documentação completa ao INSS.

Na operação, 6 pessoas foram afastadas de suas funções. Entre elas, o então presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Alessandro Stefanutto.



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