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Profissionais pedem às autoridades que deixem de ver jornalistas como oposição

Angola subiu quatro posições no Ranking da Liberdade de Imprensa passando, do 104.° lugar, para 100.°, segundo o relatório divulgado, nesta sexta-feira, pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

A liberdade mundial de imprensa está numa situação crítica, com o indicador económico sob pressão,  e no nível mais baixo da sua história, alerta a organização RSF.

Sobre a matéria, o director de informação da emissora Católica de Angola, Isidro Chiteculo, afirma que nos últimos anos, Angola registou um crescimento no contexto de oferta em termos de órgãos de comunicação social, desde rádios, televisão e plataformas digitais.

Chiteculo defende maior abertura da parte das fontes oficiais e, acesso ao palácio presidencial, as deslocações oficiais do Chefe de Estado, melhorar a independência financeira que poderá promover a liberdade editorial.

Por seu turno, a jornalista angolana ao serviço da Lusa, considera de positiva esta subida de quatro pontos, mas há ainda desafios.

A profissional da comunicação social diz notar algumas melhorias em termos de abertura das fontes institucionais, ainda que irrisórias, mas é preciso que não se continue a olhar para os jornalistas como oposição, para que não haja casos de jornalistas retidos ou detidos em pleno exercício da sua profissão, como aconteceu na semana passada.

Neusa e Silva, diz que é necessário entender que o jornalista tem a nobre missão de dar voz à todos, principalmente àqueles que menos têm essa possibilidade.

A UNITA diz  que assinalar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, data instituída pelas Nações Unidas, é reconhecer  o trabalho dos profissionais da comunicação social e homenagear os jornalistas que foram detidos ou perderam a vida no exercício das suas funções.

Neste dia, a UNITA reafirma que a liberdade de imprensa é um dos pilares essenciais da democracia, da boa governação,  e do respeito pelos direitos humanos.

Uma imprensa livre, independente e plural é vital para a construção de uma sociedade justa, informada e participativa.

Segundo fez saber o secretário nacional de Comunicação e Marketing do “Galo Negro” Evaldo Evangelista.

Segundo a RSF, em 160 dos 180 países avaliados 88,9%, os meios de comunicação social só alcançam resultados financeiros estáveis com dificuldades e muitos nem sequer os conseguem.

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