A proliferação de igrejas nos bairros do zango , está a tornar-se num fenómeno que, apesar de recente, tem estado a preocupar vários cidadãos do Município do Icolo e Bengo, por conta do barulho, que segundo alguns citadinos ouvidos pelo Correio da Kianda, algumas, chegam a realizar “cultos barulhentos” de manhã, tarde, e noite, sem deixar que os moradores residentes ao lado, possam descansar em condições.
Associados as realizações de cultos barulhentos e sem horário, segundo denunciam os moradores nos bairros do zango, está, o facto destas novas instituições religiosas, estarem estabelecer-se em terrenos particulares ou quintais, sem uma devida legalização, denunciou, ao Correio da Kianda, Filipe Ngonga, cidadão de 45 anos, morador do zango 1, no bairro Walale.
” Está demais, até parece que o país não tem lei, agora qualquer um vem aqui, faz um quintal de bate-chapa, mete lá seus sobrinhos e filhos, e abre igreja? Assim mesmo ta bom, vamos com isso até a onde? Lamentou.
Num outro ponto constatado pelo Correio da Kianda durante reportagem nesta quinta-feira, 1 de maio, feriado do dia do trabalhador foi, no zango 3. Desde a conhecida primeira paragem até a ultima, andamos pelo interior dos bairros, onde verificamos a existencia de várias denominações, algumas, inclusive, sem letreiros de identificação, mas , a realizar-se cultos.
Cenário não muito diferente, constatamos em outros bairros do zango: Muxima Moxi, Cajueiro, Tio Mingo, onde a evidencia da proliferação de igrejas, foi verificada por este Jornal, em espaços baldios, como lavras, onde parte de uma parcela são lavradas, para congregação de pessoas.
“Aqui no tio mingo, até nas lavras encontras igrejas, esses pastores no meio mesmo da lavra limpam lá só um pouco o capim , as vezes pagam esses jovens para limpar, e na semana seguinte vêm ja aqui abrir a igreja. O governo tem que começar a vir fiscalizar essas igrejas aqui, porque muitos desses pastores, vêm aqui para se esconder. Denunciou, Isaac Jonas, cidadão de 34 anos, morador do bairro tio Mingo, no zango 3.
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