Pelo menos 35 pessoas morreram e seis ficaram feridas na quarta-feira, 14, no Chade, num violento confronto na aldeia de Mandakao, situada na província de Logone Ocidental, informou hoje o Governo chadiano.
“Trinta e cinco pessoas foram mortas e seis ficaram feridas neste trágico confronto. As forças de defesa e segurança intervieram rapidamente e conseguiram controlar a situação”, declarou o porta-voz do Governo, Gassim Sherif Mahamat.
Mahamat não esclareceu a natureza da violência, embora a zona seja frequentemente afectada por confrontos entre agricultores e pastores. Uma delegação governamental deslocou-se a Mandakao para avaliar a dimensão do drama e prestar o apoio necessário às populações afectadas.
Além disso, o Governo condenou com a maior firmeza estes actos bárbaros e assegurou que estão a ser tomadas todas as medidas necessárias para identificar, localizar e levar a tribunal os autores e cúmplices.
O Governo exigiu “a detenção e a responsabilização de todos, num espírito de paz e de unidade nacional”.
O Chade é um dos maiores produtores de gado de África, que utiliza um método de pastagem tradicional, extensivo e caracterizado pela mobilidade dos animais em busca de água e de pasto.
A forte pressão sobre os recursos naturais, que estão a diminuir, devido – entre outros – aos efeitos da crise climática, deteriorou as relações entre os pastores nómadas muçulmanos e os agricultores nativos sedentários, na sua maioria cristãos ou animistas, com frequentes confrontos no sul e noutras zonas férteis do país.
Os agricultores acusam os pastores de pilhagens, de dar pastos aos animais nas suas terras e até mesmo de se instalarem em campos que consideram seus.
O conteúdo Quase 40 feridos após ataque a aldeia no Chade aparece primeiro em Correio da Kianda – Notícias de Angola.
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