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Sector bancário nacional registou menos desemprego em 2024 em comparação a 2023

A banca angolana registou, no ano económico transacto, uma ligeira diminuição de 0,3%, abaixo da queda de 1,9% de 2023, no número de colaboradores desempregados. Os dados constam do relatório da consultora Deloitte, denominado “Banca em Análise 2025”.

A redução no número de desemprego foi mais notória no Banco de Fomento Angola (BFA), Banco Económico e Banco de Poupança e Crédito (BPC), onde foi registada uma redução global de 210 colaboradores na sua força de trabalho.

Esse tema de desemprego na banca acaba de ganhar maior notoriedade entre os angolanos nos últimos dias, por conta do corte em 30% de sua mão de obra, que o Banco Sol deverá efectuar, no quadro do seu programa de reestruturação.

O banco, que tem Osvaldo Lemos Macaia como o seu Presidente da Comissão Executiva, tem enfrentado dificuldades, que um exercício de diminuição salarial ao contrário de despedimento, revela-se pouco exequível para os técnicos à frente do programa de reestruturação. O anúncio de despedimento é destaque em diferentes órgãos de comunicação social, nacional e internacional, e tornou-se assunto de discussão em diversos segmentos, sendo que se vaticina que a taxa de desemprego no sector pode vir a ser maior neste ano, em comparação ao ano transacto.

Entretanto, relativamente ao documento em análise, dados da Deloitte indicam ter havido um crescimento no número de balcões para um total de 1.454 em 2024, invertendo uma tendência que se estava a verificar nos últimos 6 anos. Em termos de agentes bancários, por exemplo, registou-se um aumento exponencial de 641%, passando de 665 agentes em 2023 para 4.922 agentes.

Apesar da sensação quase generalizada de que os bancos não têm cumprido rigorosamente com o seu papel de intermediação financeira, que passa por receber do accionista e distribuir aos clientes, em forma de empréstimo, a banca conheceu um aumento do crédito líquido concedido de cerca de 15%, que apresenta uma tendência de crescimento desde 2020. De acordo com a Deloitte, essa tendência de crescimento no crédito foi “motivada pelas medidas de estímulo ao financiamento directo à Economia adoptadas pelo Executivo e que tem vindo a ser reforçada por algumas medidas do Banco Nacional de Angola e pelo Fundo de Garantia de Crédito, sendo que já representa um peso de 35% no total do peso dos activos do sector, por contrapartida da redução das carteiras de dívida pública”.

“Relativamente ao volume de depósitos, verificou-se um aumento próximo de 2% face a 2023. Esta variação foi inferior ao aumento da massa monetária, que registou uma variação de 5% em 2024”, lê-se no documento.

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