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‘Sem’ ajuda dos EUA, Ucrânia finta inteligência russa e desfere um duro golpe a Moscovo

As surpresas ucranianas na guerra contra a Rússia já foram constantes quando o país contava com os ‘olhos e ouvidos’ dos EUA, mas o país acabou meio que às ‘cegas’ com a decisão de Donald Trump de retirar este e outros apoios. Porém, o mais recente ataque a várias instalações militares no interior da Rússia, não só criam estragos à imagem da Rússia como um país impenetrável, mas também demonstram a capacidade de resiliência ucraniana.

Numa operação que faz recordar a MOSSAD, a inteligência israelita, o Serviço de Segurança da Ucrânia conseguiu introduzir para o interior da Rússia vários caminhões adaptados que os posicionou perto de bases militares do paz vizinho, e realizou nesse domingo, 1 de Junho, uma série de ataques com drones, tendo resultado na destruição de 40 aeronaves, com prejuízo estimado em 2 bilhões de dólares.

O ataque foi direcionado contra quatro bases aéreas estratégicas em solo russo, e ocorreu numa altura em que técnicos russos e ucranianos se encontram em concertações de paz em Istambul.

De referir que, este é o primeiro grande ataque da Ucrânia no interior da Rússia, depois de Donald Trump, o presidente norte-americano, ter cancelado o apoio que Washington prestava a Kiev, como financeiro, de equipamento militar e de inteligência. O ataque, entretanto, não só criou estragos à imagem da Rússia como um país impenetrável, mas também demonstrou a capacidade de resiliência ucraniana.

Quando Joe Bidem estava na presidência dos EUA, a Ucrânia, face ao apoio, foi resistindo, e houve momento de estagnação e desmotivação das tropas, sendo que em determinadas frentes, a Ucrânia dava sinais de superioridade.

Entretanto, com a saída de Biden na Casa Branca, Donald Trump, o novo inquilino da presidência norte-americana, devolveu a dignidade internacional à Rússia, e procurou envernizar a imagem de agressora russa como não responsável exclusiva pela guerra que iniciou, tendo atribuído responsabilidades ao seu antecessor na Casa Branca, à Europa e a Vladimir Putin, o líder do país invasor.

Para alguns observadores, esse movimento de Trump visava atrair Putin para a sua esfera e levá-lo a pôr termo à guerra. Porém, isso não aconteceu, e apenas Moscovo saiu vencedor de toda ‘aritmética’ política de Trump.

Apesar desse movimento, que, no teatro das operações militares acaba por ser interpretado como apoio à Rússia, alguns observadores denotam haver notável desprezo e/ou descaso de Vladimir Putin em relação a uma eventual ira de Donald Trump.

O presidente dos Estados envidou esforços para trazer a paz entre a Rússia e a Ucrânia. Abandonou a posição inicial dos EUA em relação ao referido conflito militar, optando por uma postura mais amigável, mas sem, nalguns casos, deixar de dar avisos sobre possível consequência russa, caso demonstrasse não querer a paz.

O republicano chegou mesmo virar-se contra os parceiros europeus, aos quais acusou de dificultarem o processo, tendo quadros de sua Administração referido publicamente que o que preocupa não é a Rússia, mas a Europa, que vem alegadamente “perdendo os valores democráticos e de liberdade”.

Volodymyr Zelensky, o presidente ucraniano – bem como Joe Biden, o democrata antecessor de Donald Trump, não foram igualmente isentos das responsabilidades da guerra, de acordo com a retórica de Trump e seu elenco.

Ainda de acordo com alguns observadores, talvez Donald Trump tenha pensado que acções menos contundentes contra a Rússia, levariam Putin a reconsiderar, mas ledo engano. Como já fez saber várias vezes Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, a Rússia continua visando alcançar os objectivos traçados na Operação Especial, que incluem entre outros planos, a desmilitarização e desnazificação” da Ucrânia.
Portanto, tudo que Donald Trump fez, foi bem aproveitado pelos russos.

Na semana antepassada, a Rússia bombardeou uma série de alvos na Ucrânia, numa operação em que até zonas habitacionais não foram poupadas.

Trump reagiu decepcionado face às mortes, tendo alertado de que muita “coisa muito má” poderiam acontecer à Rússia.

O aviso de Trump não ficou sem resposta. O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, disse esperar que “Trump perceba” os riscos de um conflito mundial.

O presidente francês e o chanceler alemão pressionam para que Donald Trump actue a propósito.

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