No Chade, um motim registado na sexta-feira, 18, à noite numa prisão, provocou pelo menos 11 mortos, dentre os quais quatro militares.
As autoridades presumem ainda que mais de 100 detidos conseguiram escapar e que conseguiram apoderar-se de armas, o que levou a uma rápida escalada do incidente que obrigou as forças de defesa e segurança chadianas a intervir.
O violento motim ocorreu na prisão de Mongo, capital da província de Guéra, no centro-sul do Chade.
De acordo com a imprensa local, o confronto também provocou vários feridos, entre os quais o delegado-geral do Governo em Guéra, Abdoulaye Ibrahim, que foi baleado e, devido ao seu estado grave, foi transportado com urgência para N’Djamena, a capital do país, para receber cuidados médicos especializados.
O ministro da Segurança Pública, Mahamat Charfadine Margui, e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Abakar Abdelkarim Daoud, num sinal claro de resposta à crise, deslocaram-se à cidade para acompanhar a situação no terreno.
As circunstâncias exactas da fuga e o número total de prisioneiros que conseguiram escapar ainda não foram esclarecidos, mas enquanto a investigação prossegue, as autoridades chadianas intensificaram a busca dos fugitivos.
Este motim põe em evidência os persistentes problemas de segurança nas prisões do Chade e reabre o debate sobre as condições de detenção.
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