O economista José Lumbo disse nesta esta terça-feira, 27, à Rádio Correio da Kianda, que “embora se tenha registado nos últimos tempos um fluxo migratório acentuado, ser importante perceber que estudos apontam que muitos angolanos que se encontram no estrangeiro passam várias dificuldades de ordem financeira, forçados a trabalhar apenas para sustentar despesas correntes”.
A reacção surge na sequência das notícias segundo as quais que o Código do Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRPS), prevê que os angolanos residentes no estrangeiro, passam a partir deste ano a ser tributados pela Administração Geral Tributária (AGT).
José Lumbo disse que esta medida vai encarecer a estrutura de despesas destas famílias que se encontram por outras paragens do mundo.
Para o especialista, esta medida da AGT visa a captação do produto nacional bruto, que consiste na arrecadação de rendas líquidas de factores externos, por isto, José Lumbo, alerta para o agravamento da condição social dos angolanos no estrangeiro.
O economista disse ser necessário que o Ministério das Finanças leve a cabo um trabalho técnico junto dos governos onde residam angolanos para que estes, no âmbito dos convénios demostrem disponibilidade em enviar as receitas para Angola.
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