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Trump quer aumentar comércio com Índia e Paquistão após trégua

Cessar-fogo havia sido anunciado 1 dia antes, mas ambos os países acusaram violações do acordo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), disse que vai aumentar o comércio com Índia e Paquistão depois de os países concordarem em respeitar o cessar-fogo na região da Caxemira.

Em publicação na rede social Truth Social na madrugada deste domingo (11.mai.2025), o republicano disse estar “orgulhoso” de Índia e Paquistão por decidirem paralisar as agressões que “poderiam ter levado a tantas mortes e tanta destruição”.

Milhões de pessoas boas e inocentes poderiam ter morrido! O legado de vocês é incrementado pelas suas ações corajosas. Eu estou orgulhoso que os Estados Unidos possam ter ajudado a chegarem nesta decisão histórica. Mesmo que não tenha sido discutido, eu vou aumentar o comércio com essas duas grandes nações. Adicionalmente, vou trabalhar com os dois para, depois de ‘milhares de anos’, encontrarmos uma solução para a Caxemira”, afirmou Trump.

Índia e Paquistão haviam concordado com o cessar-fogo, mas horas depois ambos os países relataram bombardeios na região disputada pelos dois países.

O Ministério do Exterior da Índia afirmou que uma das lideranças do exército paquistanês entrou em contato com um chefe das forças armadas indianas, de acordo com a Reuters. Eles concordaram em paralisar as agressões e se reunirão na 2ª feira (12.mai).

ENTENDA O CONFLITO

O conflito entre a Índia e o Paquistão pela região da Caxemira remonta à partilha do subcontinente indiano em 1947, quando a então colônia britânica foi dividida entre os 2 países.

A Caxemira, de maioria muçulmana, tornou-se parte da Índia após seu governante hindu optar por se juntar ao país, o que foi contestado pelo Paquistão. Desde então, os 2 países travaram guerras e inúmeros confrontos armados pela região, que permanece dividida entre ambos, mas é reivindicada integralmente por cada lado.

A disputa é marcada por tensões militares, insurgência separatista no lado indiano e constantes acusações mútuas de violações de direitos humanos e apoio ao terrorismo.

Os confrontos se intensificaram depois de a Índia bombardear alvos no Paquistão na 4ª feira (7.mai), sob a justificativa de atacar “infraestruturas terroristas”. Nova Delhi justificou a ação como resposta a um ataque a tiros contra turistas na Caxemira administrada pela Índia em abril, que resultou na morte de mais de 20 pessoas.

A atual escalada de tensão começou em 22 de abril, quando um ataque na Caxemira deixou 26 mortos. O governo indiano atribui a ação a grupos apoiados pelo Paquistão.

Em reação, a Índia bombardeou alvos em território paquistanês e em áreas da Caxemira sob controle de Islamabad. Horas depois, o Paquistão retaliou com ataques a posições indianas ao longo da Linha de Controle.

O aumento das tensões preocupa a comunidade internacional por causa do arsenal nuclear dos 2 países, que somam mais de 340 ogivas, segundo o Sipri (Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo, em português).



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